quinta-feira, junho 3

Mais Torto que DIRETO.




A controversia gerada em cima da troca de licença do software DIRETO e que já foi
mencionada aqui
no CriticaLinux continua a dar que falar já que segundo uma noticia postada lá no Br-Linux e noticiada pela
CIPSGA
a Procergs, empresa de processamento de dados do Rio Grande do Sul está prestes
a cobrar pelo uso do DIRETO que antes era nao só distribuida sobre licença
livre mas sobretudo Gratuitamente. É que segundo a Procergs todas as empresas
que usam o DIRETO(e nao sao poucas) terao de pagar pelo uso do software que
segundo eles consumiu cerca de R$2 milhões em desenvolvimento.


E o Filho Prodigo volta a Casa.



O comentario que tenho que fazer com isto é que muitas empresas ao emtrarem
para a modalidade de comercio  de software livre nao avaliam os riscos a
correr e acabam cometendo erros como este e mais provam claramente que o
licenciamento GPL é perigoso para as empresas que querem desenvolver software
livre. Você pode usar, modificar e dizem alguns você tem de disponibilizar pra
todos e ganhar dinheiro cobrando pelo suporte ou a quem quiser comprar(Nessa era
da banda larga?).

A meu ver sao cada vez menos as empresas que vao apostar na GPL como licença
viavel, numa altura em que já se fala na tradução de outras licenças mais
humanas como a do BSD, penso eu que se hoje pelo que dizem uma EULA nao vale
nada daqui a alguns anos uma GPL vai ser o quê?



Alves da Rocha (O Critico da comunidade Linux)

2 comentários:

Anônimo disse...

Serio?

Anônimo disse...

Pirou?

Se, com o Direto em GPL, eles tiveram problema, teriam mais ainda na licença BSD.

A decisão de voltar atrás foi baseada em gastos grandes com o software que não voltou em forma de lucro. Agora, eles têm um concorrente livre - o DiretoLivre.

Se tivessem lançado sob a licença BSD, não só teriam um concorrente livre como poderiam ter também um concorrente proprietário: Microsoft Exchange DiretoPLUS, ou algo do gênero, pois a licença BSD permite isso: que se apropriem do seu trabalho em outro produto concorrente e fechem o código dele.

Seria dar a faca e o queijo para que outra empresa, em vez de melhorar a situação de quem lançou o Direto.