segunda-feira, fevereiro 14

Gartner recomenda cautela com Firefox.

Para analistas da consultoria Gartner Inc., as empresas deveriam pensar duas vezes antes de baixar o browser de código-fonte aberto, Firefox, da Mozilla Foundation, que vem tomando espaço do Internet Explorer (IE), da Microsoft.


"O crescimento no uso do Firefox é direcionado por fatores que não são naturalmente sustentáveis", afirmam os analistas Ray Valdes, David Mitchell Smith e Whit Andrews, do Gartner. Segundo eles, a migração do IE para o Firefox tem ocorrido mais entre usuários residenciais do que no ambiente corporativo.


Em um estudo divulgado na semana passada, o Gartner ressalta que Microsoft Corp. deve voltar a ganhar seu espaço perdido para o Firefox simplesmente atualizando o Internet Explorer. A questão é se a companhia decidirá fazer um upgrade significativo no browser antes do lançamento de seu próximo sistema operacional, apelidado de Longhorn.


Em janeiro desde ano, a Mozilla Foundation registrou mais de 20 milhões de downloads do navegador Firefox, que chegou à versão 1.0 no final de 2004. Segundo o instituto de pesquisas WebSideStory, entre dezembro de 2004 e meados de janeiro deste ano, o IE perdeu 1,5% do mercado, ficando com 90,3% de participação.


Embora tenha atraído usuários por características como facilidade de navegação, busca integrada, facilidade de instalação e de remoção, o Firefox ainda coexiste com o Internet Explorer nos micros residenciais. E é isso que o Gartner também aconselha as empresas a administrarem.


No entanto, o crescimento do browser de código aberto, segundo a consultoria, torna Firefox um alvo cada vez mais interessante para criadors de códigos maliciosos, incluindo progranas espiões (spyware).


Na segunda-feira (07/02), a empresa de segurança Secunia alertou para falhas moderadas que atingem as versões Opera 7.x, Mozilla 1.7.x, Firefox 0.x e Firefox 1.x. , enganam os usuários, levando-os a sites falsos.


"Os invasores vão começar a dizer 'vamos tentar encontrar novas formas de exploração", afirma Graham Cluley, consultor sênior de tecnologia da empresa de segurança de dados, Sophos PLC.


Por outro lado, o Gartner nota que o Firefox tem conquistado o suporte de grandes empresas de tecnologia como o Google, Amazon, Yahoo e o software de ambiente de trabalho da IBM o que ajuda a tornar o browser uma opção no mercado.


Em outros estudos recentes, o Gartner recomendou que as companhias reavaliem suas estratégiuas de padronização de sistemas, reduzindo a dependência de um browser específico. A consultoria pondera, entretanto, que as considerações operacionais tornam o Explorer um browser difícil e custoso de se substituir.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/AdPortalv5/ComputacaoPessoalInterna.aspx?GUID=AEED1A2B-4D29-4976-8995-19972574CF8C&ChannelID=2000014

Alves da Rocha (O Critico da comunidade Linux)

Windows ainda é mais seguro, diz Microsoft.

Apesar de ter publicado o maior pacote de correções da sua história, a Microsoft continua a divulgar que o Windows ainda é mais seguro do que o Linux. Essa é uma afirmação mantida há anos pela companhia e, estranhamente, sempre reforçada logo após a publicação mensal de pacotes de atualizações de segurança.


"Mesmo com um número relativamente grande de boletins divulgados nessa semana, ainda levamos vantagem", disse o principal executivo de segurança da companhia, Mike Nash, em uma entrevista à revista Information Week. "Durante 2005, a Microsoft corrigiu 15 vulnerabilidades no Windows Server 2003. No mesmo período, os usuários de Red Hat Enterprise Linux 3 tiveram que corrigir 34 falhas, enquanto os de SuSE Enterprise Linux 9 tiveram que corrigir outras 78", afirmou, sem levar em conta as falhas no Windows XP.


Mas o número de correções não é suficiente para comprovar o ponto de vista, reconhece Nash. O executivo afirma ainda que a Microsoft ainda está à frente dos concorrentes em quesitos como política de segurança e gerenciamento de sistemas instalados.


Todos esses comentários chegam ao mesmo tempo em que a Microsoft anunciou a aquisição da empresa romena de antivírus Sybari, demonstrando seus planos em desenvolver o próprio sistema antivírus integrado ao Windows, já que o aplicativo anti-spyware encontra dificuldades em realizar as suas tarefas.


Durante essa semana, a Sophos divulgou a descoberta de um cavalo-de-tróia nomeado BankAsh.A, que apaga todos os arquivos da pasta de instalação do Microsoft Antispyware, além de instalar agentes de captura de dados pessoais na máquina do usuário. Na quinta-feira (10/02), a ISS anunciou o aumento do índice AlertCon, que mede o nível de segurança na web, em decorrência das diversas falhas apresentadas no sistema operacional Windows. A Microsoft não comentou os fatos.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/AdPortalv5/SegurancaInterna.aspx?GUID=99166F9B-9061-4063-89D2-716D51DEBE1B&ChannelID=21080105

Alves da Rocha (O Critico da comunidade Linux)