segunda-feira, junho 4

Para os nao informados: Base instalada de Windows e Unix cresce em servidores no Brasil

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Quando se trata de sistema operacional e pacote de produtividade, a presença da plataforma Microsoft permanece dominante tanto entre microcomputadores como em servidores ativos nas empresas brasileiras informa a 18ª Pesquisa Anual da FGV-EAESP, "Mercado Brasileiro de Informática e Uso nas Empresas".

O estudo anual divulgado nesta segunda-feira (04/06) mostra que o pacote Microsoft Office representa 92% da base instalada nas empresas. As versões de código aberto representam 7% da base e outros pacotes ficam com 1% de participação.

A avaliação feita com 1.660 empresas, entre setembro de 2006 e março de 2007, mostra que o uso do sistema operacional Windows em PCs corporativos permaneceu estável, entre 97% das máquinas ativas, sendo que a representatividade de sistemas da família Unix foi de 2% e outros softwares ficaram com 1% do segmento.

Nos servidores corporativos tanto Windows como Unix ganharam um ponto porcentual na base instalada, enquanto a plataforma Novell perdeu espaço passando a contar com 2% do setor. Atualmente, 65% dos servidores empresariais rodam Windows, 17% Linux e 31% Unix e família, sendo 2% entre outros sistemas.

Microprocessadores Pentium 4 e versões superiores equipam 73% dos PCs usados nas empresas brasileiras. Máquinas com Pentium III representam 16% da base instalada enquanto chips Pentium 2 equipam 8% da base. Os modelos Pentium I e outros ficam com 3,2% de representatividade.

Entre 2009 e 2010, a expectativa da FGV é de que o mercado total de microcomputadores (corporativo e de consumo) salte dos atuais 40 milhões para 60 milhões. Deste montante 60% das máuqinas já devem contar com outros processadores, 33% contar com chips Pentium 4 e os 7% restantes com modelos Pentium III, XT e Pentium II.

Alves da Rocha (O Critico da comunidade Linux)

Falhas do Firefox levantam dúvidas a respeito da segurança do navegador

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A Mozilla Foundation revelou, na última semana, correções de algumas falhas sérias de segurança no seu navegador Firefox. Os bugs também afetaram o navegador SeaMonkey e a aplicação de e-mail Thunderbird, o que gerou dúvidas a respeito da segurança e vantagem do navegador sobre o IE 7.

Os bugs podem permitir que um atacante domine o sistema, mas também atitudes menos sérias, como enganar o sistema ou a segurança, podem acontecer, de acordo com a Mozilla.

Enquanto correções de bugs no navegador, mesmo para falhas críticas, se tornaram uma rotina, os últimos alertas mostram o fato de que o Firefox não possui grande vantagem sobre o Internet Explorer da Microsoft como tinha antes.

De acordo com a empresa de segurança Secunia, o Firefox e o IE 7 foram afetados por um número parecido de bugs este ano, apesar do IE ter sido atingido por falhas mais sérias que o Firefox.

Até agora, o Firefox foi afetado por cinco vulnerabilidades e o IE 7 por seis, de acordo com as estatísticas da Secunia.

Quarenta porcento das falhas do Firefox ainda não foram ajustadas, comparadas com 50% do IE 7. Mas apenas 13% dos bugs do Firefox permitiram acesso do sistema, comparados a 43% para o IE 7, que está mais integrado com o Windows.

A Secunia classificou 17% das falhas do IE como “extremamente críticas”, um status que nenhum dos avisos do Firefox conquistou.

Dos avisos do Firefox, 40% foram classificados como “altamente críticos”, sendo o restante menos sério. Junto aos 17% de bugs “extremamente críticos” do IE 7, 33% foram “altamente críticos” e o restante, menos sérios.
Em um comunicado, a Mozilla declarou que as atualizações do Firefox 2.0.0.4 e 1.5.0.12 ajustaram falhas que permitiam acesso remoto ao sistema.


Alves da Rocha (O Critico da comunidade Linux)

Microsoft faz acordo de patentes com mais um distribuidor Linux

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A Microsoft assinou um novo acordo com distribuidor Linux para licenciamento de patentes e colaboração, nos moldes da polêmica aliança com a Novell anunciada no ano passado.

A Xandros, que oferece versões do Linux para desktop e servidores, é a nova parceira da empresa no licenciamento de propriedade intelectual, disse Bob Muglia, vice-presidente de Servidores e Ferramentas de Negócios da Microsoft durante uma apresentação na conferência TechEd 2007, em Orlando.

Muglia deu poucos detalhes do acordo, dizendo apenas que ele segue o modelo da aliança firmada com a Novell.

“A Xandros terá licença sobre a nossa propriedade intelectual”, disse ele. “Eles assumiram a posição de ajudar os clientes a garantir que quando usem software livre, que a propriedade intelectual que a indústria criou seja parte dele”.

Um comunicado à imprensa divulgado nesta segunda-feira (04/06) detalhou o acordo, confirmando que ele inclui um “compromisso” para proteger os clientes da Xandros de potenciais acusações de infração de patentes pela Microsoft.

Recentemente, a Microsoft disse que iria perseguir agressivamente royalties por patentes que diz possuir ligadas a tecnologias presentes em sistemas livres, como o Linux. A companhia admitiu que ao invés de ir para a justiça, deve assinar acordos de licença cruzada com distribuidores de código aberto.

Além do acordo de patentes, a aliança entre as empresas prevê cooperação entre a Xandros e a Microsoft para tornar os produtos Microsoft System Center e Xandros Systems Management mais interoperáveis.

A Xandros participa ainda dos esforços para uso e participação dos protocolos de Web Services (WS) Management, que a Microsoft apóia.


Alves da Rocha (O Critico da comunidade Linux)